quinta-feira, 6 de junho de 2013

Café de qualidade: Incaper lança novas variedades de conilon




O Governo do Espírito Santo realizará na próxima quinta-feira (13), o lançamento das três novas variedades clonais de café Conilon. Os novos produtos foram desenvolvidos pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Incaper), dentro do programa de melhoramento genético. O lançamento faz parte das ações coordenadas pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) para melhorar a qualidade da cafeicultura capixaba e a renda dos produtores rurais.
As variedades são resultado de mais de 20 anos de pesquisa e desenvolvimento, e possuem diversas características que as diferenciam das variedades de Conilon disponíveis no mercado. Porém, uma característica em especial é inédita: pela primeira vez, o Conilon obtém Classificação Internacional de Bebida Superior.
Para ter acesso as novas variedades, os produtores rurais e demais interessados devem recorrer aos Escritórios Locais de Desenvolvimento Rural do Incaper, presentes em todos os municípios capixabas. Viveiristas cadastrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) estão multiplicando as mudas. Atualmente a capacidade de produção é de 21 milhões de mudas por ano, mas a expectativa é que a quantidade chegue a 35 milhões.

Além do Governo do Espírito Santo, o lançamento das novas variedades conta com participação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Café), Consórcio Pesquisa Café, Nestlé, Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Conilon Brasil, Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo (CCA – Ufes), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Cnpq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes).


Lançamento será nop dia 13 de junho, às 9 horas, na Fazenda Experimental Bananal do Norte/Incaper.
Pacotuba, Cachoeiro de Itapemirim/ES.


Texto: Juliana Esteves
comunicacao@incaper.es.gov.br
Tel.: 3636-9865/3636-9868/8849-6999
Twitter: @incaper

Facebook: Incaper

Tribunal de Contas do ES investiga suposto desvio de verba em Colatina




O Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCES) vai investigar o suposto desvio de dinheiro na Prefeitura de Colatina. A denúncia, apresentada pelo Ministério Público de Contas, foi aceita na sessão desta quarta-feira (5). O TCES vai fazer uma auditoria nos convênios firmados entre a prefeitura e a Associação Damas de Caridade. Se o desvio de verba for comprovado, os denunciados terão que devolver quase R$ 7 milhões aos cofres públicos.
O Ministério Público de Contas denunciou, na semana anterior, a primeira-dama de Colatina e ex-secretária de Assistência Social, Maria Júlia Rosa Chaves Deptulski, por fraudar contratos entre a prefeitura e a Associação Damas de Caridade de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo. Segundo a denúncia, houve desvios de verbas públicas em 22 convênios firmados entre a secretaria e a associação. O MP de Contas pede o ressarcimento de R$ 6,7 milhões aos cofres públicos. Além de Maria Júlia, outras sete pessoas também foram denunciadas por envolvimento no esquema.
O advogado de Júlia Deptulski disse que a primeira-dama ainda não foi notificada e negou qualquer participação dela no esquema de desvio de verbas públicas. "Dona Júlia não tinha, enquanto secretária, nenhum acesso a esses recursos que eram passados em obediência aos convênios, de sorte que até mesmo essa possível auditagem que serão feitas nessas contas não podem atingi-las ou alcançá-las porque pela secretaria que ela titularizava ela não exercia nenhum tipo de fiscalização de investigação da pertinência ou não dessas contas", afirmou o advogado Antônio Augusto Genelhu Junior.
Esquema
Segundo a denúncia do Ministério Público, sob a direção de Júlia Deptulski, secretária de Assistência Social, eram firmados convênios repassando verbas para a Associação Damas de Caridade de Colatina. A presidente da associação, Lenize Fachetti, emitia cheques e determinava que as funcionárias da associação sacassem os valores e entregassem para ela, ou depositassem na conta dela, na conta de familiares ou na conta da própria secretária Júlia. As notas fiscais e os recibos de pagamentos autônomos falsos eram emitidos, sem que tivesse ocorrido prestação de serviços. Todos estavam em nome de pessoas que já haviam prestado serviços à associação. Por fim, cheques com a falsificação dos nomes dos beneficiários eram apresentados, junto com os recibos na prestação de contas à secretária Julia, que homologava a prestação de contas, sem qualquer ressalva às contas fraudulentas.
A reportagem procurou Lenize Fachetti, mas ela não retornou às ligações.
Justiça
Após a denúncia feita pelo Ministério Público, o juiz da 3ª Vara Criminal de Colatina, Felipe Bertrand Sardenberg Moulin, determinou o afastamento de Júlia Deptuslki do cargo de secretária municipal de Assistência Social, em fevereiro deste ano. Ele também pediu o afastamento da presidente da Associação de Damas de Caridade, Lenize Tozzi Fachetti. Todos os denunciados já apresentaram a defesa no processo da 3ª Vara Criminal. O juiz ainda não definiu uma data para a audiência.
Já no processo de improbidade administrativa, todos foram ouvidos. Até a  sexta-feira (7), o processo deve ir para as mãos do juiz.

Congresso promulga PEC que cria 4 novos tribunais regionais federais


Mapa da distribuição dos tribunais regionais federais (TRFs) (Foto: Editoria de Arte / G1)

O presidente em exercício do Congresso Nacional, deputado André Vargas (PT-PR), promulgou nesta quinta-feira (6) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria quatro novos tribunais regionais federais. A decisão contraria o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que se manifestou publicamente contra a proposta.
Aprovada pelo Congresso no começo de abril, a PEC prevê a criação de tribunais em Minas Gerais, Amazonas, Paraná e Bahia. Atualmente, há cinco tribunais regionais federais no país, com sedes em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul, que cuidam de processos com origem nos demais estados.
Para começarem a funcionar, os novos tribunais ainda dependem de um projeto de regulamentação a ser elaborado pelo Superior Tribunal de Justiça. O projeto, que precisa ser aprovado pelo Congresso, vai definir a estrutura das cortes como, por exemplo, como será a composição inicial e quanto funcionários deverá ter cada uma.

De acordo com a PEC, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 6ª Região terá sede em Curitiba e jurisdição nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul; o da 7ª Região terá sede em Belo Horizonte e jurisdição em Minas Gerais; o da 8ª Região terá sede em Salvador e jurisdição no estado da Bahia; e o da 9ª Região terá sede em Manaus e jurisdição nos estados de Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima.
Embora aprovado, para entrar em vigor, o texto da criação dos novos tribunais dependia de promulgação pelo  Congresso, o que ainda não havia ocorrido porque o presidenteRenan Calheiros (PMDB-AL) dizia que poderia haver inconstitucionalidade na matéria, um suposto “erro material”.
O primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), já haviaanunciado que promulgaria a PEC quando assumisse a presidência do Congresso, durante o período de ausência do país de Renan Calheiros, que viajou na noite desta quarta para cumprir compromisso oficial em Portugal.
A possibilidade de inconstitucionalidade foi levantada por opositores do projeto, como o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que afirmou que a iniciativa de criação dos novos TRFs deveria ter partido do Judiciário, e não do Legislativo.
Barbosa também criticou os custos que a criação dos tribunais demandaria, e questionou se a ampliação da estrutura resolveria, de fato, os problemas de celeridade da Justiça Federal.
Custos
Em reunião em abril com representantes de associações de magistrados, Barbosa havia dito que a classe tinha agido de forma "sorrateira" ao apoiar a aprovação, pelo Congresso Nacional, da criação dos quatro novos tribunais regionais federais. Barbosa afirmou na época que os tribunais custariam R$ 8 bilhões.
A favor da criação dos tribunais regionais, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) estima que as novas cortes custarão cerca de R$ 700 milhões  por ano, com uma média de R$ 175 milhões por tribunal.
Antes de promulgar a PEC, André Vargas havia afirmado que não procede a afirmação do presidente do STF de que a implantação dos TRFs custaria R$ 8 bilhões. “R$ 7,2 bilhões custa toda a Justiça Federal, toda a Justiça – a primeira a segunda e a terceira instância, dos quais 20% são para a instância intermediária. Portanto, o máximo que poderíamos ter é um incremento de 10%, 12%, R$ 700 milhões por ano”, afirmou na última segunda (3).
Repercussão
Após a promulgação da PEC, o presidente do Senado e do Congresso, Renan Calheiros,divulgou nota em que explica por que não promulgou a proposta e afirma que o texto tem "erro" que pode gerar "questionamentos". 
“A opção de não promulgar a Emenda Constitucional que criou quatro novos tribunais regionais federais decorreu do entendimento de que a proposta contém erro formal, suscetível de questionamentos jurídicos, já que o texto aprovado pela Câmara dos Deputados sofreu alterações substanciais em relação ao que foi enviado pelo Senado Federal”, disse Renan na nota.
O presidente da OAB, Marcus Vinícius Furtado, elogiou a PEC e disse que a criação dos tribunais aproximará a Justiça Federal dos cidadãos.

Vinícius Furtado também opinou que o Congresso não extrapolou suas funções ao criar as novas cortes. “Neste poder estão representadas as minorias. Os congressistas foram eleitos pelo voto popular. Neles cabe o direito de dizer as normas que o Supremo deve cumprir e interpretar [...]. Não faz sentido esse argumento do vício de origem. Não faz sentido retirar da atual maioria parlamentar o direito de representar o povo”.
Segundo o presidente da OAB, é “preciso defender a competência do Congresso de editar as normas e fazer valer a vontade popular”.
O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), juiz Nino Oliveira Toldo, afirmou que a PEC “atende ao povo brasileiro” e não a interesses “corporativistas”.
Segundo ele, muitas pessoas morrem antes de ter reconhecido seu direito, por causa do congestionamento de processos que leva à lentidão da Justiça Federal.
“A criação dos novos tribunais atende diretamente a uma necessidade do povo brasileiro. Muitos dizem que a criação dos tribunais é para atender a interesses coorporativos. Por isso, nós das associações de classe chegamos a ser insultados por quem deveria defender a magistratura”, afirmou.
Oliveira Toldo também rebateu a posição de Joaquim Barbosa de que a prerrogativa de propor a criação de novos tribunais seria do Judiciário e não do Legislativo. Para o presidente da Ajufe, se esse argumento for usado, o Conselho Nacional de Justiça, também aprovado por emenda constitucional, também poderá ser questionado.



segunda-feira, 3 de junho de 2013

Polícia identifica e procura novos suspeitos de morte de criança no ES


Corpo de menina foi encontrado em área atrás de oficina mecânica (Foto: Reprodução/ TV Gazeta Sul)


O suspeito de ter assassinado uma menina de dez anos na comunidade de Vila Maria, zona rural de Vargem Alta, Sul do Espírito Santo, e que foi morto por moradores do local na última quarta-feira (29), pode não ter sido o único a participar da morte da criança, segundo informações da Polícia Civil. A Justiça decretou a prisão de envolvidos nos dois crimes e uma pessoa já foi levada para a delegacia do município na manhã desta segunda-feira (3), mas a polícia ainda não divulgou por qual motivo ele é suspeito. A mãe da garota, Delcilene Souza, também esteve na delegacia prestando depoimento. 


A criança foi encontrada morta na área dos fundos em uma oficina mecânica, na noite da última terça-feira (28), na comunidade de Vila Maria, interior de Vargem Alta. A menina estava desaparecida deste o dia 26 de maio. Ela estava no aniversário da mãe, quando pediu para dormir na casa de uma amiga, mas não chegou ao destino. A princípio, todas as suspeitas ficaram voltadas para o funcionário da oficina, que morava em uma casa nos fundos do estabelecimento. Com raiva, moradores agrediram o rapaz, de 24 anos, que não resistiu aos ferimentos e morreu.
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