quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Salário mínimo previsto para 2014 será de R$ 722,90, diz ministra




Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, durante coletiva de imprensa em Brasília (Foto: Reuters/Fabio Rodrigues-Pozzebom)                                           
A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, anunciou nesta quinta-feira (29) que o Projeto de Lei Orçamentária (Ploa) elaborado pelo governo prevê salário mínimo de R$ 722,90 a partir de 1º de janeiro de 2014. O valor representa um reajuste de 6,62% em relação aos atuais R$ 678.
Segundo a ministra, o impacto do aumento do salário mínimo nas contas públicas, com o pagamento de benefícios, será de R$ 29,2 bilhões em 2014.
O valor do salário mínimo é calculado com base no percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado mais a reposição da inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O salário mínimo foi instituído em 1940, durante o governo de Getúlio Vargas.

“O novo valor do salário mínimo previsto na peça orçamentária é de R$ 722,90, já incorporando a regra de valorização do salário mínimo, que tem sido uma política importante de alavancagem da renda das famílias no Brasil, o que tem nos levado a patamares de qualidade de vida muito superiores”, disse a ministra após entregar o projeto em mãos ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RO).

Dieese

Mensalmente, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) calcula o preço da cesta básica em 18 capitais e estima o valor do salário mínimo necessário.
Na última divulgação, referente ao mês de julho deste ano, o departamento estimou que o menor salário pago deveria ser de R$ 2.750,83 (ou seja, 4,06 vezes o mínimo em vigor atualmente, de R$ 678).

O cálculo é feito levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser capaz de suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Obra que desabou em São Paulo, estava irregular segundo prefeitura.


Cães farejadores ajudam nas buscas  


A obra que desabou nesta terça-feira (27) em São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, era irregular e já havia levado uma multa de mais de R$ 100 mil, segundo a Prefeitura. Antes, o terreno abrigava um posto de gasolina.
O ponto iria receber uma unidade da rede Torra Torra, famosa por comercializar roupas populares e produtos da linha de cama, mesa e banho. A dona do imóvel, a Jamf Empreendimentos Agrícolas Ltda, não se pronunciou sobre o acidente.
"O responsável não apresentou pedido de Alvará de Execução. Portanto a obra estava em situação irregular. De acordo com o Código de Obras, a obra só poderia ter sido iniciada, mesmo sem resposta da subprefeitura, caso tivessem decorridos os prazos dos dois pedidos, ou do pedido conjunto (alvará de aprovação e alvará de execução). Ainda assim, a obra ficaria sob inteira responsabilidade do proprietário e profissionais envolvidos e estaria sujeita a adequações ou até demolição", informou a Prefeitura em nota.
Segundo a administração municipal, a Subprefeitura de São Mateus emitiu um auto de intimação e um auto de multa por falta de documentação no local da obra no dia 13 de março deste ano. Os proprietários foram multados em R$ 1.159. No dia 25 do mesmo mês, a subprefeitura emitiu uma outra multa pelo não cumprimento da primeira intimação, no valor de R$ 103.500, além de um auto de embargo.
No dia 10 de abril, os proprietários apresentaram recurso às multas e entregaram o pedido de Alvará de Aprovação de Edificação Nova (processo 2013.0.102.750-9) na subprefeitura. O pedido ainda está em análise, segundo a Prefeitura informou na tarde desta terça-feira.
Mortes e feridos
O desabamento total do prédio de dois pavimentos ocorreu por volta das 8h30. O imóvel fica na Avenida Mateo Bei, próximo à Avenida Maria Cursi. A estimativa é que cerca de 35 pessoas estivessem na obra no momento do acidente.
O capitão Marcos Palumbo, porta-voz dos Bombeiros, explicou por volta das 14h que, além das seis mortes confirmadas, as equipes conseguiam ver um ponto do desabamento onde havia mais um ou dois corpos.
O coronel do Corpo de Bombeiros Reginaldo Campos Retulho diz que os trabalhos devem continuar à noite em busca de cinco pessoas desaparecidas. "É uma corrida contra o tempo. Após as primeiras 24h diminuem as chances de as pessoas estarem vivas", afirmou.
Retulho estima que os trabalhos podem durar até três dias. "Torcemos para que aquele número inicial de 35 vítimas não aumente", disse o coronel. Também segundo o coronel, são seis mortes confirmadas e 24 pessoas resgatadas.
Reforma
Em nota, o Magazine Torra Torra informou que o imóvel não era de propriedade da rede. Segundo a empresa, havia um contrato de locação do prédio e a rede só assumiria o imóvel após serem finalizadas as obras estruturais pelo proprietário, a Jamf Empreendimentos Agrícolas Ltda, que não comentou o caso.
"O Magazine Torra Torra não tem nenhuma responsabilidade sobre a parte de engenharia civil. No momento, uma empresa de engenharia contratada pelo Magazine Torra Torra realizava uma avaliação sobre as condições de uso do prédio. Caso esse laudo técnico fosse positivo, atestando a segurança estrutural, a rede então faria o acabamento para abrigar mais uma unidade.  Ressalte-se que o Torra Torra somente entraria com a loja no local, com esse aval técnico. Este é um cuidado que o Magazine Torra Torra toma em todas as lojas da rede, devidamente avaliadas quanto à segurança estrutural, de acordo com engenheiros, para receber nossos empreendimentos", informa o texto.
A obra deverá passar por perícia da Polícia Técnico-Científica para apurar as causas do desabamento. Segundo o major Anderson Lima, dos bombeiros, nenhuma das vítimas resgatadas relatou ter ouvido uma explosão ou cheiro de gás natural. Elas afirmam que houve um colapso estrutural.
Equipes da Congás, da Eletropaulo e da Sabesp davam suporte a toda a operação no local do acidente. O caso será registrado no 49º Distrito Policial, em São Mateus. Um delegado foi até o local para acompanhar o resgate das vítimas.









segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Acidente entre carro e carreta, deixa dois mortos em Ibiraçú- ES


Duas pessoas morreram e quatro ficaram feridas em um acidente entre um carro de passeio e uma carreta, no trecho da BR-101 que passa por Ibiraçu, Norte do Espírito Santo, na noite deste domingo (25). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o que pode ter ocasionado a batida foi uma ultrapassagem indevida. As vítimas que estavam no veículo de passeio foram socorridas com ferimentos graves, segundo a polícia. Os ocupantes do carro, assim como o motorista da carreta foram levados para o hospital São Camilo, de Aracruz, na mesma região.

O acidente aconteceu por volta de 21h e deixou a pista totalmente interditada no km 214. O motorista e o carona do carro, morreram no local. Com o forte impacto da colisão, várias partes dos dois veículos ficaram espalhadas pela estrada.

A frente do carro ficou destruída após o impacto, na BR-101 (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
“Pelo que nós constatamos, por ter sido uma colisão próxima a faixa contínua, que houve uma ultrapassagem. A carreta, aparentemente, invadiu um pedaço da contramão, colidindo com a lateral do carro. Mas isso quem vai precisar é só a perícia”, falou o policial rodoviário Jehan. A pista só foi totalmente liberada às 1h35 desta segunda-feira (26).

Café da manhã mais caro.É o que revela pesquisa da FGV

Montar a mesa para o café da manhã ficou mais caro. E os consumidores já notaram, nos últimos meses, o aumento no valor dos produtos nas prateleiras dos supermercados, como é o caso da telefonista, de Brasília, Maria Helena.
"Hoje você vai na padaria e você já vê a diferença. Onde eu costumo comprar pão, eu comprava com dois reais, oito pães. Hoje eu compro seis pães com dois reais. Se você colocar no caderno, no papel, você vai ver a diferença."
O pão, leite e ovos são apenas alguns dos produtos que tiveram alta nos preços no último ano. Segundo o índice de preços ao consumidor, medido pela Fundação Getúlio Vargas, a FGV, os itens que compõem o café da manhã tiveram alta de 14 virgula 64 por cento, nos últimos 12 meses. Um número quase nove pontos acima da média prevista para o índice. De acordo com o economista da FGV, André Braz, o principal vilão do aumento dos produtos é a desvalorização do real e a alta do dólar de maio deste ano. Os principais prejudicados são os alimentos derivados do trigo, os laticínios, a soja e o milho. Só no primeiro semestre de 2013, o leite longa vida teve a etiqueta aumentada em 30%. Já o pão francês subiu 12 virgula 45 por cento. O aumento do preço do pãozinho foi provocado pela alta do preço do trigo importado, já que o Brasil não é auto-suficiente nesta produção agrícola. Segundo o economista André Braz, o aumento acima da inflação que aconteceu nos produtos prejudica principalmente o orçamento das famílias de baixa renda.
"Quanto menos de ganha, mais se compromete do orçamento com alimentação. Então qualquer alimento básico que fique caro acaba onerando mais as famílias de baixa renda. O pão francês, por exemplo, ele onera 0,8% da renda de famílias com o orçamento até 33 salários mínimos. Nas famílias mais modestas, que têm renda ate dois salários mínimos e meio mensais, o pão francês já onera 1,9%, ou seja, mais que o dobro que a média das famílias."


Ainda segundo o economista da FGV, André Braz, com a instabilidade do valor do dólar ainda não há uma previsão para a redução dos preços dos alimentos. Em contra partida, dois produtos da mesa do brasileiro não tiveram aumento acima da inflação: o café e o açúcar. O café em pó subiu apenas 1,43%, enquanto o açúcar refinado teve queda de 13,97%, em 12 meses.

Conab promove novo levantamento de safra de trigo no Paraná

       A produção de trigo no Paraná, relativa à safra 2013/14, será de 1,98 milhão de toneladas. Os dados foram atualizados esta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), após novo levantamento em campo no Paraná, entre os dias 12 e 16 deste mês. O objetivo foi efetuar uma nova apuração in loco, específica para o cereal, para mensurar as perdas causadas pela incidência das geadas, ocorridas em julho na região Sul do país. A nova estimativa foi reduzida de 2,7 para 1,98 milhão de toneladas, acumulando uma perda de aproximadamente 26% (redução chega a 695,4 mil t).
      “A apuração anterior foi realizada no período entre 22 e 26 de julho. Nessa semana, ocorreram fortes geadas e não foi possível quantificar o impacto na lavoura, já que o efeito só pode ser visualizado alguns dias após a ocorrência deste fenômeno climático”, explica o diretor de Política Agrícola e Informações, Sílvio Porto. “Durante a divulgação do último levantamento nós já havíamos nos comprometido a fazer essa atualização, e esses novos números confirmam as perdas esperadas pela geada”. De acordo com o novo levantamento, apesar da intensidade da geada ter sido maior na região sudeste do estado, o efeito negativo mais intenso sobre a produção ocorreu na região noroeste, onde o trigo se encontrava em sua maior parte em fase de floração e enchimento de grão. Com esta redução, o novo levantamento aponta uma ampliação da safra de 12,4%, em comparação a safra anterior. Em termos reais, a safra nacional de trigo deve alcançar quase 5 milhões de t.
     A partir desta semana, os técnicos da Conab retornam ao Paraná para realizar mais uma avaliação e levantar os possíveis efeitos das novas geadas sobre essa safra de trigo. Além de verificar a produção, eles irão avaliar também o impacto na qualidade do produto, cuja colheita já foi iniciada.
(Assessoria de Imprensa/ Conab)

Antártida tem seu primeiro nascer do sol após meses


Agência Espacial Europeia

O sol acabou de sair na Antártida. E isso é importante, já que ele se pôs em maio. É lindo sim, e também um grande alívio.
A foto vem da Agência Espacial Europeia e mostra a base Concordia, na Antártida.
Durante o longo inverno de -80º C, seus habitantes ficam totalmente isolados. Não há entrega de suprimentos, nem forma de sair. É como se fosse um lugar alienígena na Terra, motivo pelo qual cientistas franceses e italianos usam a base para testar o estresse de viagens interplanetárias.
Agora, com o sol dando a sua graça, é como se eles estivessem de volta ao bom e velho planeta azul. E um nascer do sol desses com certeza aquece a alma, ainda que tudo à sua volta continue bem gelado.
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